Engenheiros aeroespaciais do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), nos Estados Unidos, estão desenvolvendo um protótipo de veículo de exploração espacial que funciona a partir de levitação.
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Por conta da falta de uma atmosfera, alguns corpos celestes podem criar em sua superfície um campo elétrico forte o suficiente para fazer a poeira levitar a uma altura 1 metro acima da superfície. Da mesma forma que a eletricidade estática arrepia os cabelos de uma pessoa.
O problema é que em corpos maiores do que pequenos asteroides, como a Lua, esse campo elétrico é contrabalançado pela atração gravitacional.
Pensando nesses problemas, os cientistas do MIT chegaram a uma nave com formato de disco voador e equipados com motores iônicos, capazes de interagir com a carga elétrica da superfície desses corpos celestes para gerar levitação.
A equipe previu que um pequeno robô, pesando cerca de 1kg, poderia levitar a cerca de um centímetro do solo em um grande asteroide como Psiquê, usando uma fonte de íons de 10 quilovolts. Para obter uma decolagem semelhante na Lua, o mesmo equipamento precisaria de uma fonte de 50 quilovolts.